Para começar o texto quero falar do meu novo ídolo, o Pepe, esse grande jogador e agora a mais recente revelação no campo da violência futebolística. Sou da opinião que Pepe com este acto chegou ao nível de Jaime Pacheco, Bruno Alves, Bynia… mas talvez ainda falte um pouco para chegar ao do Petit não tanto pela violência do acto, mas porque este anda constantemente com a mesma atitude.
O melhor de tudo isto, é que Pepe insiste que não é violento, coisa com a qual concordo uma vez que lá por pontapear duas vezes um jogador depois de o empurrar até este cair, agarrá-lo pelos cabelos e depois calcá-lo duas vezes, pelo meio empurrar outro jogador e socar ainda outro e mesmo assim sair do campo a protestar com tudo e com todos: “Já não se pode bater nas pessoas, é?”, claramente que isto não é comportamento violento, mas uma coisa é certa, eu quero ser como ele.
Já me imagino a cumprimentar a família desta forma. Acho que a minha avó vai adorar, quando lhe partir as costas ao biqueiro.
Também há outro aspecto que gostaria de destacar, que é um dos vícios da nossa sociedade, que foi abordado ligeiramente numa aula de História. Disseram que antigamente uma foto era uma ocasião rara, e séria, hoje é do mais banal possível e cada um a faz quando quiser e pelas razoes mais estúpidas, hoje em dia, as pessoas vêem qualquer coisa e tiram logo uma foto: “ Olha, tou de diarreia… vou tirar uma foto”, ou, “A primeira vez que bebo cerveja, vamos á foto!”. Mas o problema maior é que este vício se alia a outro, o das pessoas procurarem a cara de pessoas famosas em coisas, por exemplo, há uns anos atrás, nos E.U.A, uma pessoa descobriu uma batata frita que era parecida com o Jay Leno e tentou vende-la no Ebay. Ora juntando estes dois vícios dá algo do género: “Olha tou de diarreia e pintei a sanita á pistola… espera, olha, parece o Toy, até tem a barbicha e tudo, vou tirar uma foto e vender no Ebay.”
Agora vocês pensam: “epá falta aqui polémica…”. Descansem que aí vem ela, nomeadamente no Vaticano. Depois da batalha Papa vs Preservativos, neste grande país que é Portugal, que desde sempre teve uma grande influência religiosa, chegando a controlar a vida de muitos durante muitos anos, assim como controlava a informação que chegava ao país, hoje em dia ainda é uma grande influencia, mas , felizmente, pelo menos para mim, não controla a vida de ninguém, pelo menos forçadamente. Logo aqui, D. Policarpo disse que o preservativo era falível, coisa com a qual concordo. Pessoalmente, consinto o preservativo como método de prevenção de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, mas não pactuo com o preservativo como contracepção.
Por isso, sou responsável e tomo certas e determinadas medidas de prevenção, que podem passar pelo teste de HIV e pelo uso de preservativo, como método de prevenção de contagio, mas, no que diz respeito á contracepção, o preservativo não me inspira confiança, por isso, no fim de cada relação, atiro a rapariga pelas escadas abaixo e, pelo sim, pelo não, dou-lhe uns quantos pontapés na barriga. Isso sim é contracepção, a abstinência é muito bonita na teoria, mas, custa muito.
Ainda na questão da religião Católica no sexo, o Papa disse que por cada espermatozóide que morre, é uma vida que desaparece. Isto faz-me concluir, então, que o que não falta por esse mundo fora são serial-killers. Mas sua Santidade, pense assim, com isto a minha demanda por um serial-killer fofinho acabou de se simplificar.
Ora bem, eu também gostaria de desabafar aqui com vocês, passa-se o seguinte, a minha família está com um problema devido a um parente, que é meu tio, ter uma espécie de um fetish com gatos. Sucede que este senhor, de seu nome Alberto (pois ele não quer que ninguém saiba que ele se chama Carlos), tem uma atracção pelo próprio gato e ocorreram alguns episódios estranhos.
O primeiro, na noite de Natal em que a família estava toda reunida, e a canalhada toda a olhar para o Pai Natal na expectativa dos presentes e nisto passa o gato e o meu tio, que era o Pai Natal mascarado, sai disparado atrás dele a berrar: “Anda cá, amor! És tão sexy!”. A canalhada desata a chorar porque estiveram a ver o Pai Natal a tentar violar um gato. Como devem imaginar o balanço foi péssimo, a árvore de Natal no chão, prendas partidas, um gato assanhado e um Pai Natal frustrado e cansado.
A outra situação extremamente embaraçosa foi no aniversário do meu primo mais novo, que tem 4 anos, a meio da festa o meu tio sai disparado atrás do gato a gritar: “Quero-te tanto!”, o gato fugiu, mas enquanto a perseguição acontecia, a minha tia, de nome fictício Joana (porque ela não quer que se saiba que ela se chama Rita), que já não tinha sexo com o meu tio há mais de um ano, levanta-se, despe-se e sai nua atrás do meu tio aos berros: “leva-me antes a mim! O que é que esse gato tem que eu não tenho?”.
O miúdo anda no psicólogo, este que já afirmou: “ o fetish do sr. Alberto (Carlos, ele é que e pediu para não dizer) é perfeitamente compreensível, pois o gato é deveras atraente.” Como devem imaginar, eu fico muito abalado com a situação, não por causa do meu tio, mas, por causa do gato. Devo confessar que foi ele a minha primeira relação séria, e com quem tive a minha primeira vez e acho que não o esqueci, custa-me imenso vê-lo naquela situação, especialmente porque lhe prometi que ele iria encontrar alguém que fosse perfeito para ele, e depois ele sofre com isto…
Enfim, agora que já tirei este peso de cima, quero fazer uma breve referencia a uma conversa de família, sobre dores peitorais e possíveis enfartes. Entre discussões de primeiros sintomas e o que se deve fazer, (vou cortar essa parte minuciosa e que não interessa a ninguém e passar ao que verdadeiramente é importante), alguém disse que as dores peitorais podem ter varias origens, como por exemplo, os gases, logo, imagino que o 112 já tenha recebido algumas chamadas do género:
Idosa: “Uma dor muito forte no peito, mande lá uma ambulância praqui fachabor…”
E.Inem: “Minha senhora tenha calma, diga-me a senhora tem algum problema de saúde?”
E. Inem: Continue a falar comigo, vou já enviar uma ambulância.”
Idosa: “ Ai que alivio! Deixe lá menina, já não é preciso eu já tou muito melhor são só um bocadito de gases, sabe comi feijoada ao almoço…”
Para concluir explico o título, ora bem, quase todos os temas, aqui abordados, têm como solução o preservativo. Primeiro, eu gosto muito de espicaçar a Igreja, e parece que só a palavra preservativo chega para conseguir isso mesmo, logo até a pus no titulo, no caso do Pepe, a agressão não tinha acontecido, porque se o jogador agredido tivesse vestido com um preservativo que lhe envolvesse o corpo todo, o Pepe já não o tinha agredido mas estaria, sim, a rebolar no chão a rir, na relação com o gato é sempre algo que dá jeito para evitar problemas, isto para não falar das pessoas que adoram fotos e coisas giras para fotografar e vender no Ebay, que adorariam o facto de existirem pessoas vestidas com preservativos.
O único caso para que não vejo uma utilidade relativamente a ele é, pois, no caso dos gases, mas também o preservativo não pode ser perfeito, já tem sabores e é extremamente polivalente mas não pode ser omnipotente…
Pronto, acho que não tenho mais nada a dizer, toda a estupidez acaba, até a minha por mais difícil que vos pareça… vocês perguntam: “a conclusão faz sentido?”, ou até mesmo, “aquilo é sequer uma conclusão?”, a resposta é não mas também isso não interessa a ninguém, rais vos parta que só reparam nos detalhes…